sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O mês de Setembro e a "Independência".


A semana da pátria chegou ao seu fim, foram inúmeras as atividades cívicas realizadas nos quatro cantos do país, integrando a sociedade, promovendo a cidadania. No dia 07 (segunda-feira) em especial desfilaram pelas ruas das principais cidades, viaturas de estatais, das forças armadas, combinando a força da sociedade civil organizada e o estado, tudo isto para lembrar o dia em que Dom Pedro II a partir das margens do Rio Ipiranga para proclamar a “Independência” do Brasil de Portugal.
As palavras ditas pelo monarca fazem sentido até os dias de hoje: “Independência ou morte”, já que uma nação dependente de outra, seja no aspecto, sócio-econômico ou cultural, torna impossível a autonomia e soberania, levando a submissão e exploração. Longos anos se passaram e ainda hoje nossa amada pátria ainda não se vê livre das amarras que os invasores europeus nos deixaram.
Mas para nós toda busca de liberdade deve ser valorizada não somente um único dia, levando em conta desde a bravura de Zumbi dos Palmares, e de todo movimento abolicionista que teve participação massiva de quem encarava as salas de aula naquela época, valendo destacar a liderança de Castro Alves. Não esquecendo que do nordeste se levantaram muitas revoltas, e falar da resistência daquele povo sem citar Antonio Conselheiro e Lampião, seria cometer um erro histórico. Outra marcante passagem de nossa trajetória de batalhas foi a Inconfidência Mineira, do heróico Tiradentes. Dos pampas também tivemos grandes homens e mulheres que defenderam seus ideais, valendo destaque os lanceiros negros do Rio Grande do Sul, e a Coluna Prestes.
A continuidade das conquistas, dos sonhos, esta posta, em meio a uma crise do sistema capitalista, que teve em seu seio o marco da derrota, os E.U.A., que no dia 04 de Julho também comemoram sua independência, mas neste caso dos britânicos (hoje cachorrinhos servis dos estadunidenses), e que sempre mostraram o poderio do capital através de suas grandes empresas, e guerras promovidas, mas que há tempos vem sofrendo ofensivas de vários povos que resistem contra a opressão norte americana. E passar por um 11 de Setembro sem lembrar-se de oito anos atrás quando ia abaixo as torres gêmeas, é deixar de lado uma ofensiva nunca antes vista, por tanto, esta dada a demanda, cabe a nós, juntamente com a classe operária seguir denunciando a política genocida do império a fim de libertar toda humanidade dos males que a assombra.

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