Os ataques constantes da imprensa as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), teve do movimento uma nota pública que pode ser visualizada no site da entidade, porém, nós da UPES achamos por bem ressaltar as outras exemplares ações nem um pouco divulgadas pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista), que fazem da arte uma forma de luta, por tanto iremos aqui compartilhar com aqueles que ainda tiveram acesso estas palavras, a obra "Terra Sertaneja" de Ademar Bogo, à vontade:"Somos milhões de companheiros e companheiras buscando a libertação da terra, de homens e mulheres em um país onde a terra vale ouro e os seres humanos, alguns gramas de chumbo moldados em balas que fazem sangrar o destino do nosso povo sofredor!
Na arte de resistir às tentativas da destruição dos nossos sonhos, trincheiras da criatividade, se revela a rebeldia dos poetas e dos cantadores filhos da terra e da esperança no palco imaginário para onde marcham as colunas dos grandes guerreiros e lutadores sem terra.
A terra no seu suspiro nos abençoa e agradece através das nuvens de poeira provocadas pelos rígidos pés descalços que seguem destemidos, construindo esta grande irmandade de companheiros em busca da dignidade perdida. Seguimos cantando.
Na poesia do cantador se misturam o desejo da terra de homens na grande sinfonia da esperança que aponta o horizonte e o longe fica perto quando se caminha adiante.
As cordas movem paixões. 0 sentimento, as pulsações, o sonho de vencer, os corações. Cantar pois é mais que um prazer quando as vozes brotam de forças em movimento que ao som suave de belas melodias elevam foices e facões rompendo cercas, retirando morões para ver nascer o novo dia.
Assim a terra se converte em causa, a liberdade se converte em sonho, o grito forte se converte em guerra e o povo todo segue um só caminho na trilha estreita plantando futuro.
Que a noite escura da dor e da morte passe ligeira, que o som dos nossos hinos anime nossas consciências e que a luta redima nossa pobreza, que o amanhecer nos encontre sorridentes festejando a nossa liberdade."
Na arte de resistir às tentativas da destruição dos nossos sonhos, trincheiras da criatividade, se revela a rebeldia dos poetas e dos cantadores filhos da terra e da esperança no palco imaginário para onde marcham as colunas dos grandes guerreiros e lutadores sem terra.
A terra no seu suspiro nos abençoa e agradece através das nuvens de poeira provocadas pelos rígidos pés descalços que seguem destemidos, construindo esta grande irmandade de companheiros em busca da dignidade perdida. Seguimos cantando.
Na poesia do cantador se misturam o desejo da terra de homens na grande sinfonia da esperança que aponta o horizonte e o longe fica perto quando se caminha adiante.
As cordas movem paixões. 0 sentimento, as pulsações, o sonho de vencer, os corações. Cantar pois é mais que um prazer quando as vozes brotam de forças em movimento que ao som suave de belas melodias elevam foices e facões rompendo cercas, retirando morões para ver nascer o novo dia.
Assim a terra se converte em causa, a liberdade se converte em sonho, o grito forte se converte em guerra e o povo todo segue um só caminho na trilha estreita plantando futuro.
Que a noite escura da dor e da morte passe ligeira, que o som dos nossos hinos anime nossas consciências e que a luta redima nossa pobreza, que o amanhecer nos encontre sorridentes festejando a nossa liberdade."
Esta poesia e outras belas canções, com participações ilustres, como de Leci Brandão (PCdoB-SP), podem ser conferidas no álbum "A arte em movimento". Também recomendamos que se faça uma visita a Biblioteca Pública do Estado do Paraná, onde estão expostas duas amostras comemorativas pelos 25 do MST, de fotografias, e de gravuras, esta última denominada "Os camaradas", mostrando a realidade da luta campesina contra as amarras do sistema capitalista, em busca de um chão para plantar o que comer.
Sem mais.
UPES
Da Rua Marechal Mallet, 250
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