domingo, 23 de agosto de 2009

30 anos de Anistia no Brasil.

As entidades estudantis nacionais sempre estiveram presentes na luta em prol dos que foram presos, exilados e torturados durante o mais sombrio período da história brasileira: a ditadura. Com os 30 anos da Anistia, ainda há acertos para se fazer com esse sistema repressor, que dominou o país entre 1964 e 1985. No ano passado, a União Nacional dos Estudantes (UNE) foi grande incentivadora da Caravana da Anistia, do Ministério da Justiça, participando ativamente de sua implantação.
Diversas conquistas foram alcançadas. O Ministério da Justiça divulgou informações recentemente sobre as anistias políticas da Guerrilha do Araguaia, que aconteceu durante a ditadura militar. O documento afirma que "a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu anistia política a 44 camponeses da região, que foram perseguidos pela repressão militar à Guerrilha do Araguaia". Além de toda a mobilização na Caravana da Anistia, é uma exigência dos estudantes brasileiros que o Governo Federal abra os sórdidos arquivos da ditadura. É direito de todo o povo brasileiro saber o que aconteceu de fato com as pessoas desaparecidas e torturadas durante os 20 anos de ditadura militar no Brasil.
No Paraná, a União Paranaense dos Estudantes (UPE) que nos anos de chumbo ficou na ilegalidade, tem feito um levantamento de sua memória, bem como a UPES que teve boa parte de seu acervo roubado pela Incorporadora Menezes.

Ano passado no Congresso da União dos Estudantes de Apucarana (UEA), a UPES homenageou militantes da entidade que foram assinados pelos militares, na ocasião foram entregues placas aos familiares de Antônio dos Três Reis de Oliveira, o líder estudantil tombou com 21 anos. Além do apucaranense Pedro Agostinete Preto, ex-preso político e liderança política na região.

Em 2009 no dia do “Descobrimento do Brasil”, o Grupo Tortura Nunca Mais, lançou o movimento PRÓ- MEMORIAL, que seria no local onde durante as décadas de 60 e 70 existiu o quartel da Polícia do Exército, onde todos os prisioneiros políticos, muitos menores, foram cruelmente torturados. Demonstrando que este espaço tem grande importância para a história de nossa cidade e de todo o país.
Pátio do desativado presídio do Ahú, próximo do terreno, para onde muitos presos políticos foram levados na Ditadura Militar.Corredores da morte, por trás destas paredes a lembrança de tamanha violência.

UPES
Da Marechal Mallet, 250.

2 comentários:

  1. Por que no calendario deste site esta o mes e o dia escrito em Ingles??????
    Gostaria de saber se voces nao acham que a urna eletronica e uma ameaça a democracia? Por que?
    Quem garante que o resultado que e tirado para o disquete e o resultado real, so poderemos garantir quando houver uma impressao do nosso voto e colocado em uma urna.( para coferencia posterior pela oposicao ou situacao ).
    Por que o povao escolhe em votocao um vereador ( maior quantidade de votos ) e no final este nao assume devido ao tipo de partido ou filiacao ou legenda ) que democracia é esta?.

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  2. Olá... meu nome é Patricia, sou estudante universitária de Psicologia. Estou no quarto ano da faculdade e meu tema para o trabalho de conclusão do curso é sobre questões relativas à ditadura militar em nosso país. Mais especificamente sobre a não elaboração do passado, em que defendo a abertura dos processos políticos e o reconhecimento dos torturadores desse triste período.
    Conheço o Grupo Tortura Nunca Mais aqui de São Paulo, já participei de uma reunião, mas infelizmente o tempo me impossibilita de passar mais tempo lá.
    Enfim, gostaria de parabenizá-los por toda luta política, por defender nossos ideais que tantas vezes ficam esquecidos.

    Gostaria muito de poder visitar esse presídio que foi palco de tantas atrocidades, acredito que esta é uma forma de me envolver cada vez mais com nossa história e poder lutar por justiça. Poderiam me informar, por gentileza, como faço para conseguir esta visita?

    Atenciosamente,

    Patricia C. Costa.

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